URGENTE: Oficial ligado a Mauro Cid pede para depor à PF no inquérito do golpe




Agência Estado

O tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira quer responder aos questionamentos dos agentes, em especial sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência, Mauro Cid. Quando foi intimado a depor, no dia 22 de fevereiro, Ronald se calou

Após ter ficado calado ante a Polícia Federal, o tenente-coronel do Exército Ronald Ferreira de Araújo Júnior pediu nesta quarta-feira (13/3), aos investigadores da Operação Tempus Veritatis para ser interrogado no bojo da investigação sobre suposta tentativa de golpe de Estado. Segundo sua defesa, ele quer responder aos questionamentos dos agentes, em especial sobre a relação com o ex-ajudante de ordens da Presidência, tenente-coronel Mauro Cid.

Os advogados João Carlos Dalmagro Junior e Lissandro Sampaio, que representam Ronald, afirmaram ter solicitado uma nova data para que o militar, 'de forma clara e objetiva, possa afastar as especulações de que Ronald tenha tido qualquer tipo de participação em quaisquer fatos delituosos'.

Quando foi intimado a depor, no dia 22 de fevereiro, Ronald se calou.

"Ronald reafirma que é militar por vocação e convicção e que, nessa condição, jamais esteve a serviço de qualquer governo. Sempre serviu ao Exército Brasileiro e nunca questionou eleições, candidatos ou decisões políticas. Não participou, a qualquer título, dos supostos crimes investigados, tampouco concorreu, intelectual ou materialmente, para a prática de qualquer conduta voltada à subversão da ordem jurídica do país que sempre procurou dignificar por meio da farda", destacam os defensores, em nota.

O pedido para que Ronald preste depoimento no bojo da Operação Tempus Veritatis se dá após a oitiva do ex-comandante do Exército general Marco Antônio Freire Gomes e de um novo depoimento de Mauro Cid em sua delação premiada.

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