Sindicato reivindica reajuste de 14,95% para todos os servidores; deflagração inicia 25 de julho, após o recesso
Da Redação Brasil de Fato | Recife (PE) |
Na manhã desta quarta (05) o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe) realizou uma assembleia geral da categoria que decretou Greve na Rede Estadual de Ensino de Pernambuco.
A greve por tempo indeterminado foi decretada por unanimidade dos cerca de 1,2 mil trabalhadores em educação presentes e recebeu o apoio dos trabalhadores que estavam acompanhando a assembleia no Youtube e Instagram. A deflagração será no dia 25 de julho, o primeiro dia do retorno dos trabalhadores em educação às aulas, após o recesso de julho.
"A Rede Estadual de Ensino de Pernambuco decretou greve. Essa greve foi decretada em defesa do nosso plano de cargos e carreira, em defesa do piso salarial do magistério, da valorização e da escola pública", disse Ivete Caetano, presidenta do Sintepe. A decretação da greve, realizada hoje (5), será oficializada ao Governo do Estado por meio de ofício.
Reajuste parcial
No dia 27 de junho foi aprovada na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) o Projeto de Lei Complementar 712/2023, de autoria do Poder Executivo, que atualiza o Piso Salarial do Magistério para apenas para os professores e professoras efetivos e deixa de fora de qualquer reajuste para mais de 52 mil servidores da Secretaria de Educação, inclusive aposentados.
Ao invés de beneficiar toda a categoria, apenas os professores, que são cerca de 6 mil servidores, 32% da categoria, são beneficiados com a medida.
Por isso, o sindicato reivindica reajuste de 14,95% para todos os servidores da Secretaria de Educação de Pernambuco: professores, analistas educacionais e assistentes administrativos. O índice de 14,95% é referenciado na atualização do Piso Salarial Nacional do Magistério, corrigido todo ano por lei federal.
A equipe de reportagem do Brasil de Fato Pernambuco entrou em contato através de telefone e email com a Secretaria de Educação do Governo de Pernambuco para saber a posição do órgão acerca da greve, mas não obteve respostas até o fechamento da reportagem. O espaço segue aberto.
Edição: Vanessa Gonzaga
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